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Retirada de nevus (pintas) e tumores de pele

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O QUE SÃO NEVUS?

​Nevos melanocíticos são pequenas manchas marrons regulares na pele, salientes ou não. São popularmente conhecidos por pintas e sinais. A maioria das pintas surge em decorrência da genética e da exposição solar e possui um formato regular. Já os nevos atípicos (ou nevos displásicos) são nevos não usuais, que podem parecer um melanoma. São lesões maiores, podendo ser irregulares no formato e possuir vários tons. Pesquisas afirmam que pessoas com dez ou mais nevos displásicos possuem 12 vezes mais chance de desenvolver o melanoma, tipo mais agressivo de câncer da pele. Geralmente é hereditário e pessoas com histórico familiar de melanoma são mais propensas a desenvolvê-lo.

Esses dados são importantes para alertar para a importância do autoexame mensal, a necessidade de visitas regulares ao dermatologista e da proteção solar diária. 

 

Os nevus podem ser normais ou Displásicos.

 

Nevos Normais

Um adulto jovem possui entre 10 e 20 pintas, elevadas ou não. O formato deve ser simétrico. A borda regular e bem delimitada. A cor uniforme, e geralmente castanha, marrom ou cor de pele. O diâmetro menor do que 6 mm. Esses nevos concentram-se em áreas expostas ao sol, como face, tronco, braços e pernas. Aparecem até os 35 ou 40 anos e são semelhantes, normalmente não há evolução, nem em tamanho, nem em formato ou coloração.

 

Nevos Displásicos

Geralmente são maiores do que os nevos comuns e podem apresentar irregularidade do formato ou coloração. Dessa forma, podem ser muito parecidos com um melanoma inicial. As  características que fazem suspeitar de melanoma e, às vezes são vistas nos nevos displásicos, são: assimetria no formato, ou seja, quando se divide a pinta em dois lados, eles são diferentes. Borda irregular ou mal-delimitada - não possui formato definido, como oval ou redondo. Cor variável, geralmente há áreas mais escuras e outras mais claras na mesma pinta. Podendo ser castanha, marrom, marrom escura, vermelha, azul ou preta. Diâmetro maior do que 6 mm. Evolução anormal, ou seja, modificação no sinal, seja crescimento, alteração no formato ou coloração, ou ainda desenvolvimento de sintomas como coceira ou sangramento. O melanoma inicial não apresenta sintomas alarmantes, por isso, qualquer mudança em pintas suspeitas é sinal para procurar um médico.

 

Tratamento

O sinal também pode ser retirado por motivos estéticos. 

Contudo, a maioria dos nevos melanocíticos não necessita de tratamento. Quando existe dúvida se a pinta é um nevo atípico ou um melanoma inicial, realizamos a remoção do sinal e encaminhamos para biópsia para confirmação diagnóstica. 





 

TUMORES DE PELE

 

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. 

 

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.

 

 

Sintomas

​O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:

  • Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;

  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abdominais e de cabeça, por exemplo.


 

Tratamento

Ouvir que se tem um diagnóstico de “câncer” é muito difícil de aceitar. Compreender que tratar o câncer de pele pode resultar em cicatrizes ou desfiguração também é muito difícil. O cirurgião plástico entende as suas preocupações e irá direcioná-lo ao tratamento correto e lhe explicará o efeito resultante em sua saúde e aparência.

 

Remoção cirúrgica de lesões cancerígenas e demais lesões da pele utilizando técnicas especializadas para preservar sua saúde e aparência.

 

É importante saber que:           

• O tratamento de câncer de pele, bem como qualquer forma de câncer, pode requerer cirurgia para remover os tumores,

• O cirurgião plástico remove, cirurgicamente, lesões cancerígenas e demais lesões da pele utilizando técnicas especializadas para preservar sua saúde e sua aparência,

• Embora nenhuma cirurgia fique sem cicatrizes, o cirurgião plástico fará o possível para tratar o câncer de pele sem mudar radicalmente sua aparência,

• Para algumas pessoas, a reconstrução pode exigir mais de um procedimento para que se obtenham os melhores resultados. 

       

   

Prevenção

Usar chapéus, camisetas e protetores solares.

Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).

Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As feitas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.

Observar regularmente a própria pele, à procura de lesões suspeitas.


 

Fontes: Informações disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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